quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

http://docs.google.com/Present?docid=ddpw28fg_1g5gh3vz2

Igualdade no trabalho

Todos/as os trabalhadores e as trabalhadoras têm direito à igualdade de oportunidades e de tratamento no acesso ao emprego, à formação e promoção profissionais e às condições de trabalho.
Nenhum trabalhador ou candidato a emprego pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão, nomeadamente, de ascendência, idade, sexo, orientação sexual, estado civil, situação familiar, património genético, capacidade de trabalho reduzida, deficiência, doença crónica, nacionalidade, origem étnica, religião, convicções políticas ou ideológicas e filiação sindical.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Direitos e Liberdades


Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos que devem gozar todos os seres humanos. Normalmente o conceito de direitos humanos pressupõe também a liberdade de pensamento e de expressão e a igualdade perante a lei.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas afirma: "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."[1]
A idéia de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus[2]; alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e vêem na distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma idéia. Outros argumentam ser necessário manter termos separadas para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com os direitos naturais.[3], sendo John Locke talvez o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria..[4]

A Mulher no mundo


No período colonial, a mulher de "boa família" vivia trancada em sua casa. Durante o império, passou a ser vista nas ruas, em companhia do pai ou do marido. Lentamente, porém, ela foi adquirindo consciência de sua condição subalterna e procurando romper o círculo fechado que a oprimia.
As operárias deram um passo efetivo em direção à transformação. Embora recebessem salário inferior ao dos homens, igualavam-se a eles ao sair de seus lares para trabalhar nas fábricas e completar o reduzido orçamento familiar.
Outro fator que contribuiu para abalar o mito da inferioridade feminina foi o surgimento do cinema no Brasil, em 1907. Por meio desse elegante entretenimento, as mulheres começaram a tomar contato com o que ocorria no mundo, fora dos limites do lar. Descobriram uma nova imagem de mulher: belas e encantadoras, as personagens femininas de Hollywood eram psicologicamente fortes e poderosas.
O advento da república e suas mudanças institucionais fizeram nascer, também, a esperança na aprovação do voto feminino pelos deputados. Em 1920, Berta Lutz fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher para lutar pela igualdade de salários e pelo sufrágio feminino. No entanto, as mulheres só conquistaram o direito ao voto em meados da década de 30.

Violência doméstica


Violência doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes (marido e mulher). Inclui diversas práticas, como a violência e o abuso sexual contra as crianças, violência contra a mulher, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro.
Pode ser dividida em violência física — quando envolve agressão directa, contra pessoas queridas do agredido ou destruição de objectos e pertences do mesmo; violência psicológica — quando envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas; e violência sócio-económica, quando envolve o controle da vida social da vítima ou de seus recursos económicos. Também alguns consideram violência doméstica o abandono e a negligência quanto a crianças, parceiros ou idosos.
Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. Em geral os homens que batem nas mulheres o fazem entre quatro paredes, para que não sejam vistos por parentes, amigos, familiares e colegas do trabalho. A maioria dos casos de violência doméstica são classes financeiras mais baixas, a classe média e a alta também tem casos, mas as mulheres denunciam menos por vergonha e medo de se exporem e a sua família.
A violência praticada contra o homem, embora incomum, existe. Pode ter como agente tanto a própria mulher quanto parentes ou amigos, convencidos a espancar ou humilhar o companheiro. Também existem casos em que o homem é pego de surpresa, por exemplo, enquanto dorme.
É mais frequente o uso do termo "violência doméstica" para indicar a violência contra parceiros, especialmente contra a mulher. A expressão substitui outras como "violência contra a mulher". Também existem as expressões "violência no relaciomento", "violência conjugal" e "violência intra-familiar".

Venda de crianças



A venda de crianças com vista à adopção vai ser finalmente criminalizada em Portugal, com penas de prisão que podem chegar aos cinco anos, destinadas aos pais que vendem e também aos casais que compram. Uma lacuna do Código Penal contemplada na revisão que está a ser feita, tal como a inexistência, até agora, do crime de tráfico de pessoas.Embora o tráfico de menores não tenha grande expressão em Portugal, todos os anos são adquiridas 120 mil crianças na Europa ocidental, a maioria provenientes de países de Leste, como a Rússia, a Albânia ou a Bulgária.

Escravidão


A escravidão (nomeada ainda escravismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.
O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não é regra. Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: na Idade Antiga, haja visto que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado Espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedades particulares, não tinham um dono, o Estado que tinha poder sobre eles. A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior, embora já na Antiguidade as diferenças raciais fossem bastante exaltadas entre os povos escravizadores, principalmente quando havia fortes disparidades fenotípicas.

Racismo

O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Diversidade Social


Os alunos reflectem sobre as suas próprias regiões e sobre a relevância dos estudos populacionais para compreenderem o que ali acontece.


Informação sobre “população, migração e povos” é uma questão relevante no contexto europeu. Relaciona-se com várias áreas do currículo de Geografia, de modo que os professores podem desenvolver aspectos deste tópico de acordo com o seu currículo. Professores e alunos são capazes de descobrir sitios web internacionais e projectos que podem adaptar e usar à medida das suas necessidades. Aprendem igualmente diferentes modos de apresentar a informação estatística sobre população e a desenvolver competências para fazer mapas e gráficos.

Diversidade Linguistíca


Actualmente, a diversidade linguística é mais visível do que nunca porque as pessoas tendem a ter muito mais contactos com pessoas de outros países do que antes. Cada vez mais se encontram em situações em que têm de falar línguas estrangeiras, quer no âmbito de programas de intercâmbio de estudantes quer devido a migrações ou por motivos profissionais, num mercado europeu cada vez mais integrado, ou ainda graças ao turismo ou mesmo ao processo de globalização em geral.

Diversidade Cultural


A diversidade cultural é uma fonte de dinamismo social e económico que pode enriquecer a vida humana no Século XXI, suscitando a criatividade e fomentando a inovação. Reconhecemos e respeitamos a importância da diversidade na expressão linguística e criadora.


A diversidade cultural é tema central da UNESCO desde o seu início há 60 anos. São vários os instrumentos normativos que, desde 1950, se relacionam com o tema da diversidade cultural, embora só em 2001 o conceito tenha sido explicitado com a adopção da Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, onde é caracterizada como património comum da humanidade, garante do pluralismo cultural e factor de desenvolvimento das sociedades.