quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A Mulher no mundo


No período colonial, a mulher de "boa família" vivia trancada em sua casa. Durante o império, passou a ser vista nas ruas, em companhia do pai ou do marido. Lentamente, porém, ela foi adquirindo consciência de sua condição subalterna e procurando romper o círculo fechado que a oprimia.
As operárias deram um passo efetivo em direção à transformação. Embora recebessem salário inferior ao dos homens, igualavam-se a eles ao sair de seus lares para trabalhar nas fábricas e completar o reduzido orçamento familiar.
Outro fator que contribuiu para abalar o mito da inferioridade feminina foi o surgimento do cinema no Brasil, em 1907. Por meio desse elegante entretenimento, as mulheres começaram a tomar contato com o que ocorria no mundo, fora dos limites do lar. Descobriram uma nova imagem de mulher: belas e encantadoras, as personagens femininas de Hollywood eram psicologicamente fortes e poderosas.
O advento da república e suas mudanças institucionais fizeram nascer, também, a esperança na aprovação do voto feminino pelos deputados. Em 1920, Berta Lutz fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher para lutar pela igualdade de salários e pelo sufrágio feminino. No entanto, as mulheres só conquistaram o direito ao voto em meados da década de 30.

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